ㅤㅤAs orquídeas crescem em estado natural por todo o planeta em regiões temperadas, tropicais e equatoriais, e adotam estilos de vida diversos sendo que há espécies epífitas – que crescem presas às árvores; espécies rupícolas – que crescem em rochas; espécies terrestres – que crescem diretamente no solo. Qualquer que seja o estilo de vida da planta, uma coisa é certa, elas não são parasitas e sua vida está intimamente ligada a uma relação de simbiose com vários tipos de fungos que vivem entre suas raízes criando uma associação conhecida como micorriza. A orquídea dá ao fungo lugar para viver e água em troca o fungo fornece à planta nutrientes pré-processados obtidos da poeira do ar e de restos decompostos de galhos e folhas, aliás, é a micorriza que dá às raízes das orquídeas a cor branco acinzentada característica.
ㅤㅤA maioria das orquídeas cultivadas como plantas domésticas são epífitas e se dão muito bem em vasos de fibra vegetal, vasos de cerâmica e mesmo atadas às arvores em ambiente de meia sombra, são exemplos de epífitas: -As brasileiras – Laelia, Catleya (Orquídea roxa), Oncidium (Chuva de ouro) e Miltonia; -As asiáticas – Dendrobium (Olho de boneca), Phalaenopsis (Orquídea branca) e Wanda. Atualmente está aumentando o cultivo das orquídeas terrestres dentre as quais destacam-se: – Arundina (Orquídea bambu), Phayus e Papiopedilum, sendo que a Arundina se torna um exemplar entouceirado e alto que pode ser cultivado diretamente no jardim a plena luz do Sol enquanto que a Phayus e os Papiopedilum (Orquídea Sapatinho) se dão melhor em vasos em uma posição de meia sombra.